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Conheça a história dos Cafés Científicos

Os cafés científicos são espaços desenvolvidos fora do ambiente acadêmico, se configurando como um lugar de encontro entre Comunidade Científica e Sociedade Civil. Sua história remete ao contexto social e político europeu – sobretudo francês – do final do século XX. Os cafés, enquanto espaço-físico, são desde há muito tempo um espaço de socialização dos mais importantes para a sociedade européia.

A inserção específica de uma discussão institucionalizada sobre ciência nesses espaços se deu especialmente na última década do século XX, e podem ser consideradas como parte de um fenômeno que se traduziu também nos chamados “Cafés Filosóficos”, “Cafés Literários”, etc. Em linhas gerais, a proposta era a de institucionalizar uma prática social já bastante antiga e arraigada no seio da sociedade européia. Esses temas sempre fizeram parte “informalmente” das rodas de conversa desses respectivos locais. No início dos anos dois mil, os cafés científicos se disseminaram globalmente, assumindo vários formatos e concepções em diferentes partes do mundo.

Nos últimos anos se incrementaram sobremaneira, com a assunção de outras ferramentas comunicacionais e mesmo se adaptando à outras linguagens, como rádio e televisão. A proposta é relativamente simples: reunir um cientista e um não-cientista em um espaço pensado para gerar informalidade e conforto, onde eles possam debater um tema específico com um público que por ele se interesse de alguma forma.

Ficou interessado e quer saber mais sobre o assunto? Leia o estudo “Cafés Científicos — Interações entre a comunidade científica e a sociedade civil em um espaço público de comunicação da ciência”,  de Cláudia França Prieto.

Ilustração: Rodolfo Fucile

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